Fazendo uma análise dos resultados e da realidade de algumas escolas, percebe-se que o problema é muito mais grave do que se possa imaginar . Muitos terminam o ensino fundamental e médio, sem conseguir retirar as informações essenciais de um texto, ou mesmo atendem a propostas de produção com gêneros textuais diversificados. A seqüela é catastrófica, muitos são apenas decodificadores da língua, não conseguindo abstrair dos mesmos a importância devida.
Em uma visão macro do contexto, a teórica questiona formas para superar essas incoerências existentes em nosso contexto social, e faz menção do mundo digital como uma alternativa. Neste contexto, surgi mais um ponto delicado para a educação, fazer com que essa nova descoberta, possibilite ampliação de oportunidades para todos e que ela, não seja mais um mecanismo de exclusão social.
A tecnologia de informação e comunicação e usa a sigla TIC para representa-la. Aparece como forma de integração dos sujeitos, compartilhada através de redes conhecimentos.
Requer um aprimoramento em seu uso, fazendo com que seu emprego seja aprendida, pensada e planejada. A escola como visionaria e criadora do ensejo do saber, não deve ficar de fora dessa novidade.
Nessa visão, são redimensionados alguns conceitos concebidos dentro das instituições de ensino. O primeiro a ser considerado, seria a nova postura do professor como intermediário, na construção de alicerces do saber, partindo da concepção individual e a articulação de diferentes pontos de vista. Uma troca complexa de informações, que constantemente está sendo reformulada, pois encontrar-se sempre em contato com novas indagações e ação a ser realizada. Tendo como intuito, a busca na elaboração da sabedoria significativa, para uma melhor compreensão e criticidade do mundo ao seu redor.
Maria Elizabeth foi muito feliz ao sugerir a idéia de uma metodologia de trabalho diferenciada para o educador. Podendo ser ponto de partida , para originais possibilidades de sair do universo de sala de aula e a procura de horizontes diferenciados, favorecendo a criação de ambientes participativos, onde os conteúdos seriam meios, e não fins de um processo criativo. Dando a chance do aluno conhecer de culturas, valores e crenças diferenciadas para a sua apreciação e julgamento.
Nessas trocas de experiências, a formação do ser pensante prevalece, deixando de lado a apreciação já instituída por outras pessoas. Dar a chance do aprendente formular suas próprias idéias e interagir com o auxilio da TIC, é um grande desafio para os novos mestres, pois é preciso interagir com a linguagem hipermídia e os seus velhos princípios educativos.
Em suma, idealizar uma sociedade constituída de cidadãos é possível. Minimizar os malogros conseqüentes de uma alfabetização mal concebida, certamente dará um “pontapé” inicial a diminuição dos índices do fracasso escolar.
Concorda-se que as tecnologias que chegam a passos largos em nosso cotidiano tem um papel de destaque nas mudanças necessárias a escola. Só espera-se que estas, recebam investimentos financeiros e capacitações de professores, para que se sintam motivados para promover as mudanças imprescindíveis, que aqui foram expostas.
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